terça-feira, 20 de maio de 2008

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17 de maio

MUSICA: MUDANÇA E INCLUSÃO SOCIAL

Miguel Farias, Produtor e Apresentador do Programa Liberdade de Expressão
O Programa Liberdade de Expressão exibido dia 12 de maio de 2008, apresentado por Miguel Farias, versou sobre MÚSICA: MUDANÇA E INCLUSÃO SOCIAL.
Platão disse uma vez que a música é “um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Agora os cientistas sabem por quê. A música, eles acreditam, treina o cérebro para formas superiores de raciocínio.`
Para debater sobre a MÚSICA: MUDANÇA E INCLUSÃO SOCIAL, foram convidados o Presidente do Conservatório Pernambucano de Música, Sidor Hulak, a Pianista e Profesora da Universidade Federal de Pernambuco, Helena Maibrada, a Psicóloga Conceição Vieira, do Centro de Reabilitação e Valorizaçao da Criança - CERVAC e o Maestro Ademir Araújo, da Orquestra Popular do Recife.
A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) constitui-se basicamente de uma sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Actualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapeutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais. Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma actividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humanas. (wikipedia)
Sidor Hulak, Presidente do Conservatório Pernambucano de Música

CONSERVATÓRIO PERNAMBUCANO DE MÚSICA

O CPM possui hoje cerca de 1.250 alunos, e um corpo docente formado por 95 professores. Funciona atualmente em dois prédios (sede e anexo), oferecendo cursos regulares (Iniciação Musical, Preparatório e Curso Técnico em Instrumento e Canto) e Cursos de Extensão. Promove, também, a reciclagem periódica dos seus mestres, com vistas à melhoria da qualidade de ensino. Numerosos eventos, com artistas de alto nível, são realizados em seu auditório, permitindo ao seu alunado assistir e participar de concertos, que, além de enriquecerem a vivência curricular, refinam o gosto musical dos jovens aprendizes dos mais variados instrumentos.
O Conservatório Pernambucano de Música promove a reciclagem periódica de seus professores, eventos com artistas de alto nível.
Av. João de Barros, 594Boa Vista
Recife - PE Fone: (81) 3416.6400
E-mail: cpm@fisepe.pe.gov.brWeb
site: http://www.conservatorio.pe.gov.br/

Heloisa Maibrada, pianista e professora de Universidade Federal de Pernambuco
O Departamento de Música desenvolve uma pesquisa sobre a importância da música no desenvolvimento integral da criança. Intitulado "Projeto Musiser", a pesquisa tem a coordenação da professora e pianista Heloisa Maibrada O Musiser visa a apresentar a música não apenas como um processo intelectual de aprendizagem musical e instrumental, mas como uma atividade criativa, dinamizadora do desenvolvimento de processos cognitivos, emocionais e psíquicos das crianças. A duração do projeto será de dois anos, sendo destinado a crianças na faixa dos 4 aos 6 anos de idade. O projeto Musiser baseia-se em dados relevantes que vêm sendo divulgados como resultado de pesquisas sobre a eficácia da atividade musical no processo cognitivo infantil. Dentre as diversas áreas e atividades estimuladas pela aprendizagem musical, destacam-se desenvolver a auto-expressão e o prazer criativo; desenvolver um sentido estético; facilitar o desenvolvimento motor e rítmico; promover a herança cultural, o desenvolvimento vocal e lingüístico e o desenvolvimento cognitivo e o pensamento abstrato; e ensinar habilidades sociais e de grupo.
Para Heloisa Maibrada, quando a criança entra em contato com a música logo cedo, ela começa a exercitar as capacidades de ouvir, compreender e respeitar o outro, até porque a aprendizagem musical contribui para o desenvolvimento cognitivo, psicomotor, emocionaç e afetivo e, principalmente, para a construção de valores pessoais e sociais de crianças e de jovens.

Conceição Vieira é psicóloga do Centro de Valorização da Criança - CERVAC.
Segundo informação do Cervac, no Brasil, cerca de 25 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Ou seja, para 15% da população o direito de ir e vir, entre outros, não está sendo cumprido. E não é preciso caminhar muito pelas ruas das cidades para se observar o quanto o país está distante dos ideais de inclusão social, entendendo-se inclusão como adequação da sociedade à pessoa, e não o contrário. Diante da falta de políticas públicas eficientes, seja no âmbito municipal, estadual ou federal, e serviços de competência, iniciativas comunitárias têm se tornado as principais responsáveis pelo atendimento às pessoas com deficiências, empreendendo soluções ousadas, inovadoras e de efetividade. Nesse contexto, situa-se o Centro de Reabilitação e Valorização da Criança - CERVAC, uma iniciativa essencialmente comunitária com atuação compreensiva e eficiente junto a pessoas com deficiências. Uma história que vem se construindo a partir da atitude decisiva de várias pessoas e do engajamento delas na luta por um mundo onde as diferenças sejam respeitadas e acolhidas.
O CERVAC tem como missão, a valorização de pessoas com deficiência, possibilitando seu desenvolvimento físico e mental, atuando nas áreas de prevenção, sensibilização e reabilitação, favorecendo sua inclusão social através da participação ativa em políticas públicas que lhes garantam melhor qualidade de vida. A musicalização e arte são utilizadas como forma de tornar mais lúdico o processo de reabilitação, o que resultou na criação da Banda FORÇA ESPECIAL, composta por crianças, adolescentes e jovens da própria instituição, tendo em seu currículo apresentações em diversos eventos de âmbito estadual e interestadual. Existe ainda, o grupo Arco Íris do Sonho, que realiza um trabalho de dança, que tem por objetivo promover a inclusão Social da Criança com deficiência junto à sociedade. A arte neste caso, propícia o desenvolvimento pleno do indivíduo nos aspectos cognitivo, psicomotor, social e afetivo. Por essa razão, está incluída na proposta pedagógica da Área de Educação do CERVAC, sendo útil como elemento facilitador da inclusão social das crianças, adolescentes e jovens atendidos pela instituição.
Maesto Ademir Araújo O Maestro Ademir Araújo tem significativa atuação na música produzida em Pernambuco nas ultimas cinco décadas. Pesquisador e compositor de talento passeia por diversos ritmos e gêneros com muita desenvoltura. Foi redescoberto por uma nova geração de artistas e músicos, como arranjador e diretor musical. Ao lado da Orquestra Popular do Recife participou de trabalhos das bandas; Nação Zumbi (PE), Eddie (PE), Andaluza (PE), do artista Erasto Vasconcelos (PE), do grupo Camerata Brasileira (RS), A Barca (SP), do músico e compositor Marquinho Mendonça (SP), dentre outros. Autodidata, oriundo das bandas de música, da rica cultura musical pernambucana, o Formiga, como também é conhecido, está para as orquestras de frevos e bandas de músicas, como referência maior, como um grande "mestre de ofício". Ainda hoje, o Mestre Formiga entende o frevo, como música visceral e ainda sem sistematização, e por isso sempre persegue a melhor maneira, o melhor ângulo de compreendê-la e executá-la. Juntos, ele e a Orquestra Popular do Recife definem bem as particularidades do FREVO, estas sempre renovadas nas suas performances. Transcendente, sempre, mas sem perder a essência. Saudações ao "Mestre da Banda"... "Que o frevo continue..." Desde o começo de sua carreira o "Mestre da Banda" busca expressar Música como arte capaz de relatar fatos históricos ou mesmo de expressar sentimento coletivo, que traduza a alma do povo. Enfatiza que o teor da Música enquanto ciência pode intervir diretamente no âmago da sociedade, transformando-se em poderoso instrumento sócio-pedagógico de inserção e transformação através do conhecimento do modo como sete notas, disposta entre sons, timbres, intervalos, etc nos caracterizam como povo único sobre a terra. Defende a tese que esse processo educativo ajuda não só a formar músicos, mas fundamentalmente a capacitar cidadãos conscientes do valor da Música como expressão do ser humano
Rosélio Correia, diretor de operações da TV Pernambuco Marco Antonio, conhece muito bem a magia de uma câmera

Meninos doTrio Sotaque Trio Sotaque, Grupo instrumental pernambucano formado por Luciano Magno (guitarras e violões), Fábio Valois (piano e teclados) e Raimundo Batista (pandeiro)
O Trio Sotaque é um grupo musical pernambucano com ênfase nos ritmos brasileiros tradicionais como o frevo, o baião e o choro. O Trio já coleciona várias turnês internacionais, participando de eventos em:Buenos Aires (Argentina), durante a FIT (Feira Internacional de turismo) em novembro / 2005.Lisboa (Portugal) – BTL (Bolsa de turismo de Lisboa), janeiro/2006.Madri (Espanha) - FiTur (Feira internacional de turismo), janeiro/ 2006.Milão (Itália) - BIT (Bolsa internacional de turismo), fevereiro/2006.Madri (Espanha) - FiTur (Feira internacional de turismo), fevereiro/ 2007.Berlim (Alemanha) – ITB (maior feira de turismo do mundo), março/2007. Hoje, o Trio Sotaque apresenta um repertório amplo. Além de composições próprias, interpreta clássicos da música regional nordestina e da MPB.
Luciano Magno
Fábio Valois, Luciano Magno e Raimundo Batista
http://www.lucianomagno.mus.br/
www.myspace.com/lucianomagno
www.palcoprincipal.com/lucianoma

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